Cerca de 4 mil endereços de Tupã precisam de ao menos uma árvore na calçada. Esse déficit foi apontado em levantamento realizado pela Secretaria de Meio de Ambiente para o planejamento da rearborização urbana. Por isso, com o objetivo de debater estratégias que gerem aumento da cobertura verde do município, a prefeitura realizará uma audiência pública, em 21 de novembro (quinta-feira), às 19h30, na Câmara Municipal.
A participação dos cidadãos é importante, pois o Plano Municipal de Arborização Urbana será apresentado. O documento vem sendo preparado desde 2021, e embasará as ações da Prefeitura de Tupã na fiscalização, conservação da vegetação e planejamento arbóreo.
Conforme o secretário de Meio Ambiente, André Cosine, o plano tem como base a lei 4.638/2013, determinando que todo munícipe possui corresponsabilidade na proteção da flora. “Assim como o poder público municipal tem o dever de cuidar das árvores da cidade, o morador e o comerciante precisam saber das suas obrigatoriedades, em relação ao plantio ou preservação do meio ambiente”, comenta.
Segundo a versão prévia do Plano Municipal de Arborização Urbana, o número de endereços que precisam de árvores por zoneamento é de:
- 1.153 – centro
- 1.288 – zona leste 1
- 643 – zona leste 2
- 601 – zona norte
- 310 – zona sul
Na audiência pública também serão discutidos outros pontos do plano de arborização, bem como as regras de seleção e multas por supressão de espécies, a forma de distribuição, as áreas prioritárias para plantio, os direitos e deveres da comunidade, por exemplo.
O engenheiro ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Guilherme Destro, explica que árvores bem projetadas e cuidadas não apenas embelezam o ambiente urbano, mas também fornecem uma série de benefícios essenciais.
“Árvores ajudam a purificar o ar, mitigar o calor urbano, reduzir a poluição sonora, oferecem sombra e habitat para fauna, além de contribuírem para o bem-estar dos cidadãos. A participação da sociedade na construção do Plano Municipal de Arborização nos ajudará a assegurar maior sustentabilidade a longo prazo”.