Nesta quarta-feira, 2, os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil terão a oportunidade de observar um eclipse solar no final da tarde, perto do momento do pôr do sol.
Embora o eclipse não seja visto como anular no Brasil, o famoso “anel de fogo”, o fenômeno ainda será especial. Na parte sul das regiões Sudeste e Centro-Oeste, assim como em toda a região Sul, o eclipse poderá ser observado de forma parcial.
Quanto mais ao sul, maior será a porção do Sol encoberta pela Lua. No extremo sul da América do Sul, em países como Chile e Argentina, o eclipse será anular.
Por isso, amanhã, dependendo da localização, os habitantes desses países poderão observar um eclipse solar parcial ou anular.
Como surge um eclipse solar?
Um eclipse solar acontece quando a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra, lançando sua sombra sobre o planeta e bloqueando a luz solar.
Quando a Lua bloqueia apenas uma parte da luz do Sol, temos um eclipse parcial ou anular. Já quando ela bloqueia toda a luz, ocorre um eclipse solar total.
O eclipse anular é uma variação especial. Nesse caso, a Lua se alinha com o Sol, mas não o cobre completamente. Como está mais distante da Terra e aparenta ser menor, a Lua forma um “disco escuro” no centro do Sol, enquanto um anel brilhante permanece ao redor, criando o famoso “anel de fogo”.
Entenda a diferença entre eclipse solar anular e parcial?
Eclipse solar total: neste fenômeno, a Terra, a Lua e o Sol se alinham de maneira tão precisa que, da perspectiva terrestre, o Sol é completamente “escondido” pela Lua, deixando visível apenas sua coroa, que é a atmosfera solar.
Eclipse solar anular: a Lua também se posiciona entre a Terra e o Sol, mas por estar mais distante do nosso planeta, ela bloqueia a maior parte da luz solar, sem cobrir o astro por completo, criando o famoso “anel de fogo”.
Eclipse solar parcial: acontece quando não há um alinhamento perfeito entre a Terra, a Lua e o Sol. Nesse cenário, a Lua passa entre o Sol e a Terra, mas apenas uma parte do Sol é obscurecida.