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Começa a campanha de vacinação contra a Poliomielite em Tupã

A Campanha contra a Poliomielite começou nesta segunda-feira (27) no município. O público alvo da Campanha são crianças com menos de 5 anos, que podem ser vacinadas em qualquer Unidade de Saúde de Tupã ou dos distritos de Varpa, Parnaso ou Universo.

Para a imunização é necessário que os responsáveis apresentem a carteirinha de vacinação e o CPF da criança. Vale destacar que todas as salas de vacina das Unidades estarão abertas das 7h30 às 16h30 para atendimento.

O esquema vacinal para crianças menores de um ano prevê três doses injetáveis, aos dois, quatro e seis meses. Já as crianças de um a quatro anos que estiverem com este esquema vacinal completo devem receber a dose oral da vacina.

O objetivo principal da campanha é vacinar, no mínimo, 95% do público-alvo. A expectativa é reduzir o número de crianças não vacinadas e o risco de reintrodução do poliovírus em todo o país, além de reforçar medidas para a erradicação da doença.

A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.

“É muito importante que as crianças sejam imunizadas. Além disso, todas as Unidades estarão atualizando as carteiras vacinais dos menores que forem levados nas salas de vacina. Lembrando que, além dos horários normais das Unidades, também será realizado o Dia D da Campanha no dia oito de junho”, explicou a chefe do setor de Vigilância Epidemiológica, Juliana Yuri.

O secretário municipal de Saúde, dr. Miguel Ângelo de Marchi, ressaltou que é fundamental os pais e responsáveis de atentarem às sequelas da doença. “A vacinação é a única forma de prevenção contra a poliomielite, e todos devem se atentar a isso. Em casos graves a doença pode comprometer a saúde das crianças de formas irreversíveis”, alertou.

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